O vereador Carlos Leite (PT) utilizou as redes sociais para denunciar a falta de veículos de transporte especial para atender deficientes físicos em tratamento de fisioterapia. A Prefeitura deveria garantir a locomoção adequada dos pacientes, mas alega que diversos veículos estão quebrados e, com isso, não consegue atender a demanda.
As poucas ambulâncias disponíveis estariam sendo utilizadas apenas para os pacientes que realizam tratamento renal. Questionada sobre o porque de deixar de atender os pacientes de fisioterapia, a Prefeitura informou que a demanda dos pacientes é superior à capacidade de atendimento, reconhecendo a deficiência do setor.
Em resposta a requerimento do vereador, protocolada na Câmara Municipal de Sorocaba no último dia 30 de março, a Prefeitura informa que existem 3 ambulâncias e 2 veículos tipo Kombi para transporte de pessoas com algum tipo de necessidade especial para tratamento de saúde.
Leite afirmou ter recebido diversas denúncias de pacientes que precisam, mas não conseguem, transporte para se dirigirem a universidades, para realizar seus tratamentos gratuitamente e, com isso, estão perdendo suas vagas nas instituições.
De acordo com a Prefeitura, em média são transportados 180 pacientes por mês para tratamentos. Atualmente, são 50 pacientes que esperam na fila pelo transporte da Prefeitura. Quando um dos carros quebra, a Prefeitura deixa de atender a dezenas de pacientes. A Prefeitura informa que "está sendo estudada a possibilidade de implantação de triagem dos pacientes através de regulação médica e de reserva técnica, que seriam veículos que entrariam no lugar imediatamente a baixa de outro veículo para manutenção", escreve o Poder Executivo na resposta ao requerimento do vereador Carlos Leite.
"O transporte especial realizado por ambulância é imprescindível para essas pessoas, na maioria totalmente incapazes de utilizar um ônibus convencional. Vários são carentes e não podem pagar o transporte adequado. Com isso, perdem sessões de fisioterapia, regridem em seus tratamentos e acabam piorando ainda mais suas situações de saúde", discursou o vereador.
Carlos Leite afirma que estuda ingressar no Ministério Público contra a situação. "Da forma como está, não pode ficar. Essas pessoas têm direitos e precisam do adequado atendimento público. Vamos levar essa questão para o MP para ver se ele determina à prefeitura o atendimento urgente de toda a demanda reprimida", finaliza Leite.
Assessoria de imprensa – vereador Carlos Leite (PT)