O vereador Marinho Marte (PPS), protocolou requerimento nesta quinta-feira, 8, questionando notificações de casos de H1N1 na cidade.
De acordo com o parlamentar, em matéria veiculada na imprensa local, no dia 6 de abril, a professora de Saúde Pública da Faculdade de Medicina da PUC - Sorocaba, Rosana Paiva dos Anjos, criticou a não obrigatoriedade de notificação dos casos de gripe H1N1.
“A notificação compulsória é um registro que obriga e universaliza as notificações de algumas doenças, visando o rápido controle de eventos que requerem pronta intervenção”, diz Marinho.
“A postura adotada da não notificação dos casos da gripe H1N1 pode dificultar o trabalho de monitoramento dos grupos de risco que contraem a doença e, portanto, comprometer as ações de prevenção e de combate do quadro por parte do sistema de vigilância epidemiológica”, explica.
Marinho Marte ressalta ainda que crianças, idosos e pessoas portadoras de doenças crônicas estão mais suscetíveis ao ataque do vírus, mas é possível que pessoas com menos chance também podem ficar doentes e a notificação se faz necessária para os grupos populacionais mais afetados.
No requerimento, o vereador questiona se casos de gripe H1N1 registrados na rede pública e em clínicas e hospitais particulares são obrigatoriamente notificados ao setor responsável pela Vigilância Epidemiológica do Município, e ainda quer saber quantos casos foram registrados na cidade de Sorocaba nos últimos cinco anos.
“Queremos saber quais medidas foram ou serão tomadas para que a gripe H1N1 não se transforme em epidemia na cidade, e se existe a possibilidade das notificações dos casos de gripe H1N1, ocorridos em Sorocaba, se tornem compulsórias”, diz.
Assessoria de imprensa – vereador Marinho Marte (PPS)