11/07/2016 16h45

Após reunir-se com o diretor-geral do Saae, Rodrigo Maldonado, na sexta-feira (8), o líder do DEM na Câmara, José Crespo, levou aos moradores da região do Éden três conquistas obtidas junto à autarquia.

A primeira delas foi a suspensão da cobrança pela água ao bairro Campininha até dezembro. O diretor também confirmou a criação do “metro cúbico social” e a construção de rede encanada para o bairro.

O líder do DEM esteve acompanhado de Olavo Vicente e Eder Aono (representantes da comunidade e ligados à Igreja Católica) e participou do encontro ainda o diretor de águas do Saae, Rodolfo Barbosa.

A decisão de suspender a cobrança do fornecimento de caminhão-pipa é a solução mais urgente. Até abril o bairro Campininha se valia de poços artesianos, que secaram ou têm pouca água hoje.

“A autarquia vinha cobrando R$ 182,60 por caminhão-pipa desde maio, mas a conta nunca foi paga, porque os moradores daquele bairro não têm condições de arcar com valor tão alto”, disse o líder do DEM.

O diretor-geral do Saae, Rodrigo Maldonado, disse ao vereador que entende as dificuldades dos moradores, mas que a autarquia não pode fornecer a água de graça devido aos custos para o abastecimento.

De acordo com ele, como o local parece área de chácaras urbanas, a construção da rede encanada exigirá esforço maior, tendo em vista que requer mais investimentos pelo número pequeno de moradores.

“Por ora, ouvimos do diretor-geral que não haverá a cobrança e se definirá o ‘metro cúbico social’. A ideia é que se defina um valor semelhante à tarifa social, acrescida do gasto pela distância maior”.

Trabalho pela comunidade

A reunião com o diretor-geral e o diretor de águas foi uma das ações de José Crespo para tentar resolver o problema. Antes já haviam sido encaminhados a eles ofícios e fotos com os problemas detalhados.

Desde maio os moradores do bairro Campininha vêm procurando o líder do DEM para reclamar providências. Eles dizem que ficaram sem água nos últimos anos, quando 31 dos seus 39 poços secaram.

Após uma reunião da pastoral social da Igreja Católica, organizada pelo padre Ricardo Cirino Vaz, da Paróquia Nossa Senhora da Piedade, eles pediram uma reunião urgente com o diretor-geral do Saae.

A queixa maior era o valor de R$ 182,60 por caminhão-pipa, que impunha um m3 a R$ 16,00. O que significa bem mais que o cobrado no restante da cidade: algo em torno de R$ 7,00 por m3.

(Assessoria de imprensa – vereador José Crespo/DEM)