Carlos Leite (PT) quer saber qual quantas fraldas foram distribuídas desde 2013 e quando seu fornecimento será regularizado
A Câmara Municipal de Sorocaba aprovou, na sessão da terça-feira (9), requerimento de autoria do vereador Carlos Leite (PT) em que ele cobra informações sobre o corte promovido pela Prefeitura no fornecimento de fraldas geriátricas para os pacientes acamados na cidade. Segundo informações, o fornecimento desse material foi reduzido pela metade. A medida teria começado no mês de julho. O pacote de fraldas geriátricas, com oito peças, chega a custar R$ 40 reais. Um paciente usa, em média, 6 peças por dia.
Em nota distribuída à imprensa no mês passado, a Prefeitura informou que a normalização do fornecimento de fraldas dependeria de dotação orçamentária, “bem como do quadro econômico nacional”, que teria impacto nos insumos e serviços médicos e de saúde em geral. Laconicamente, o Paço se limitou a dizer que tentaria atender ao maior número possível de usuários.
Entre outras coisas, Leite quer saber quais as medidas que a Prefeitura orienta que sejam adotadas para os pacientes que tiverem a quantidade de fraldas reduzidas, bem como se essa redução, na opinião do Paço, não compromete a integridade da saúde dos pacientes.
O vereador também quer saber quantas fraldas foram fornecidas de janeiro a dezembro dos anos de 2013 a 2015, bem como de janeiro de 2016 aos dias atuais. Ele também quer informações sobre quando será normalizado o fornecimento desse insumo.
“Queremos saber se a redução do fornecimento das fraldas de fato está ocorrendo, e quais os impactos disso na saúde do cidadão que usufrui desse direito. Outra informação que cobramos é sobre quais estudos se baseou essa iniciativa de reduzir o fornecimento de fraldas geriátricas”, detalha Carlos Leite.
Carlos Leite salienta que, “enquanto o prefeito Antônio Carlos Pannunzio [PSDB] corta verbas da cultura, do esporte, da saúde e da educação, ele se nega a adotar medidas quanto aos funcionários comissionados do Paço, cujos cargos foram julgados inconstitucionais pela Justiça”. Ao todo, são 158 comissionados, ou seja, funcionários que ocupam postos públicos sem a necessidade de passar por concurso.
(Assessoria de imprensa – Vereador Carlos Leite/PT)