Vereadora reitera seu posicionamento contra proposta do prefeito de criação de cargos

       O prefeito José Crespo (DEM) desconsiderou cinco das dez emendas apresentadas por vereadores e insiste na criação dos 70 cargos que poderão ser preenchidos por profissionais com ensino fundamental e ensino médio, sem a necessidade de concurso público e com o salário entre R$ 4,8 mil e R$ 6,9 mil cada. Segundo o portal oficial da Prefeitura de Sorocaba, em matéria veiculada na noite de sexta-feira, 20, que trata da reforma administrativa, das dez emendas apresentadas, foram vetadas justamente as cinco primeiras, entre as quais a Emenda nº 2, que extingue os referidos cargos de nível fundamental e médio.

       Diante disso, o mandato da vereadora Fernanda Garcia (PSOL) reitera seu posicionamento contra a criação de 156 cargos comissionados e sete secretarias municipais. O veto parcial do prefeito José Crespo (DEM) mantêm a criação de 156 cargos de confiança, contrariando a sugestão dos legisladores. Apesar de a lei da reforma administrativa ter sido promulgada na manhã de sexta-feira (20) pelo prefeito, o veto parcial ao Projeto de Lei nº 16/2017 volta para a Câmara Municipal para a apreciação dos vereadores.

       Para Fernanda Garcia, esta propositura, de autoria de Crespo, compromete o desenvolvimento de políticas públicas para educação, saúde, transporte público, geração de emprego e renda, entre outras. “Enquanto Crespo está preocupado em criar cargos para os apaniguados políticos, a população reivindica melhorias em seus bairros, sobretudo nas unidades de saúde e educação”, indigna-se a vereadora.

       A parlamentar aguarda o resultado da sua representação, que foi protocolada no Ministério Público Estadual, na qual questiona justamente este projeto que cria cargos políticos e secretarias. “Esperamos que os envolvidos por essa aprovação sejam processados por improbidade administrativa e reparação ao erário – sejam os parlamentares ou pessoas ligadas à Prefeitura de Sorocaba, em especial o prefeito Crespo –, tendo como base a nossa representação e também de uma ação do próprio MPE”, afirma.

       (Assessoria de Imprensa – Vereadora Fernanda Garcia/PSOL)