A falta de fornecimento de alimento específico para crianças alérgicas à lactose foi um problema detectado e será levado ao Executivo
Na manhã desta segunda-feira, 13, vereadores da Câmara Municipal de Sorocaba percorreram unidades educacionais mantidas pela Prefeitura para verificar a qualidade dos alimentos oferecidos aos estudantes, numa operação batizada de “Arrastão da Merenda”, a exemplo de outras fiscalizações realizadas na Saúde.
Além do presidente da Casa de Leis, vereador Rodrigo Manga (DEM), participaram os vereadores membros da Mesa Diretora, Hudson Pessini (PMDB), Péricles Régis (PMDB), e Luis Santos (Pros) – que também é membro da Comissão de Educação e Pessoa Idosa, juntamente com o vereador José Apolo (PSB).
Também estiveram na fiscalização da merenda, a vereadora Fernanda Garcia (PSOL) – presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente –, o vereador Wanderley Diogo (PRP) – da mesma comissão –, e o vereador Rafael Militão (PMDB), que preside a Comissão de Agricultura e Abastecimento da Câmara.
O primeiro destino da comitiva foi a Escola Municipal Flávio de Souza Nogueira, no Jd. Ferreira, que tem cerca de mil alunos, onde são oferecidas quatro refeições por dia. Os vereadores entraram na cozinha e na sala onde ficam armazenados os alimentos, conferiram a data de validade nas embalagens, e conversaram com funcionários – que informaram não terem sentido diferença significativa no serviço das novas empresas contratadas no fim do ano passado pela Prefeitura.
O Centro de Educação Infantil do Vitória Régia, o CEI-80, onde estão matriculadas 230 crianças também foi visitado. Verduras, legumes, frutas, e outros alimentos, além do cardápio semanal, foram vistoriados pelos parlamentares que constaram a falta de fornecimento de suplemento especial para quem é alérgico à lactose, sendo informados de que os pais estão levando de casa para os filhos, problema que será apresentado ao Executivo.
“A partir dessa visita iremos fazer um relatório que servirá como base para outras fiscalizações a serem realizadas no decorrer do ano letivo. O importante é saber se as novas empresas irão cumprir o esperado no fornecimento da merenda aos estudantes, porque não podemos mais aceitar que as nossas crianças sofram por falta de alimentos com boa qualidade, diante do que o Município paga hoje”, explicou Rodrigo Manga.