23/03/2017 13h37


Em nome das centrais sindicais, Milton Sanches leu documento na Tribuna Popular desta quinta. Transporte público e acessibilidade também foram abordados por outros oradores na tribuna.

A pedido do vereador Francisco França (PT) o representante do Conselho Sindical de Sorocaba e Região, Milton Sanches, utilizou a Tribuna Popular da Câmara ao início da sessão ordinária desta quinta-feira, 23, para demonstrar o posicionamento contrário dos sindicalistas às propostas de reformas trabalhista e previdenciária.

Sanches leu um documento assinado por todas as centrais sindicais do país com as críticas e questionamentos da categoria e solicitando, inclusive, que os vereadores manifestem seu posicionamento publicamente e intercedam junto aos deputados de seus partidos para que rejeitem as reformas. Também sugeriram que a Casa aprove uma Moção de Repúdio contra o projeto que regulamenta a terceirização, aprovado pela Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira, 22.

“A mudança em trâmite é mais complexa, profunda e perturbadora do que leva a crer as explicações oficiais e as coberturas parciais da mídia brasileiras de maior alcance", afirmou Milton Sanches.

Transporte Público – O comerciante Osni Nogueira dos Santos utilizou a Tribuna Popular da Câmara ao final da 14ª sessão ordinária, nesta quinta-feira, 23, para falar sobre os problemas do transporte público municipal. Santos falou sobre as deficiências dos terminais Santos Antônio e São Paulo, sobre o valor das passagens e sobre a lotação dos ônibus.

“O ônibus já sai lotado dos terminais. Imagina no percurso”, disse, lembrando ainda que o sistema de ventilação dos veículos não funciona. “Pagamos uma tarifa abusiva em relação ao serviço que a gente vivencia”, completou. O orador cobrou também um posto de atendimento médico de urgência nos terminais.

Pessoas com Deficiência Também utilizou a Tribuna Popular nesta quinta-feira a representante do Movimento Livre Independente, Elaine Cristina Santos, para relatar um problema relacionado a falta de mobilidade e acessibilidade do Centro. Segundo Elaine, comerciantes da região central não respeitam o piso tátil da calçada, instalado mesas e cadeiras sobre o piso, além de bueiros e outros obstáculos que atrapalham a mobilidade das pessoas com deficiência.  A deficiente visual utilizou a Tribuna Popular a pedido da vereadora Fernanda Garcia (Psol).

A vereadora ressaltou a importância do setor de fiscalização da Prefeitura, investir seus esforços nesse tipo de denúncia, garantindo o respeito às leis de mobilidade e acessibilidade pelos comerciantes, citando, inclusive, a denúncia feita pelo padre Wagner Ruivo, de que os fiscais estariam proibindo a distribuição de alimentos aos moradores de rua pelas pastorais da igreja. “Ao invés de fiscalizar se estão dando comida aos pobres ou não, que se fiscalize como está o centro da cidade e a estrutura para os deficientes”, afirmou.