Vereador quer que Prefeitura ofereça cartão de identificação aos autistas

Após reunião com pais de crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista e representantes de associações ligadas ao tema, o vereador Dr. Hélio Brasileiro (PMDB) protocolou requerimento nesta terça-feira (18), pedindo que a Prefeitura cadastre e ofereça um cartão de identificação aos portadores de autismo.

Para Dr. Hélio Brasileiro, o portador de autismo precisa da identificação em função do transtorno ser, em muitos casos, imperceptível. "Por conta de ser algo invisível aos olhos dos leigos no assunto, os pais de crianças com autismo são constrangidos constantemente em filas de estabelecimentos comerciais, por exemplo, quando tentam fazer uso de seus direitos, por aparentar que estão tentando tirar vantagem de uma situação", afirma. "O objetivo da reivindicação é simplesmente de facilitar a identificação dessas pessoas", completa Hélio.

A carteira de identificação do autismo é uma medida recomendada por associações que englobam pais e simpatizantes da causa. Para Fernanda Anholeto, presidente do Movimento Orgulho Autista Brasil (MOAB), o documento seria extremamente útil aos portadores do transtorno. "O comportamento de cada criança com autismo é diferente e não é atividade simples perceber seus sinais. A sociedade, em geral, não possui conhecimento necessário para detectar o autista e o cartão facilitaria demais na identificação, evitando assim uma série de aborrecimentos", explica.

 A luta do vereador Dr. Hélio Brasileiro, em prol da categoria, já teve uma conquista recentemente. No dia 3 de maio de 2017, o vereador criou a Lei 11.517/17, que obriga os estabelecimentos públicos e privados do município a inserirem nas placas de atendimento prioritário o símbolo mundial do autismo. A norma teve por objetivo garantir o direito desse grupo de pessoas, previsto na Lei Federal 12.764/12.

Sobre o autismo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do desenvolvimento neurológico, caracterizado por uma alteração da comunicação social e pela presença de comportamentos repetitivos e estereotipados.

(Assessoria de imprensa – vereador Dr. Hélio Brasileiro/PMDB)