Vereadora discute a Justiça Restaurativa com especialistas e população na Câmara
Cintia de Almeida ressaltou que a Justiça Restaurativa – cuja primeira sala, como secretária, implantou no município – é uma forma mais humana de resolver conflitos
Responsável pela implantação da primeira Sala de Justiça Restaurativa de Sorocaba, a vereadora Cíntia de Almeida (PMDB) promoveu uma discussão sobre o tema, na noite desta terça-feira (12), no plenário da Câmara, com especialistas e com a população.
“Desde o tempo em que fui secretária de Igualdade e Assistência Social da Prefeitura de Sorocaba, venho tratando deste assunto e envidei todos os esforços para garantir que nossa cidade fosse uma das quatro primeiras do Estado a contar com a unidade”, disse a vereadora.
A Secretaria de Igualdade e Assistência Social inaugurou o espaço no último dia 9 de agosto nas dependências da pasta, à Rua Santa Cruz, 116, no centro, que ficará sob o comando da juíza Erna Thecla Maria Hakvoort, uma das especialistas presentes à audiência desta terça.
Também estiveram presentes: a professora Angélica Lacerda e o secretário de Igualdade, Paulo Henrique Soranz, da Prefeitura; Regina Hakvoort, do Grupo Gestor da Justiça Restaurativa; Eliane Dias, pedagoga; Sueli Corrêa, psicóloga; Eliane Cinto, juíza, e Alexandro Pedroso, guarda civil municipal.
Representantes da população, da sociedade organizada e de entidades ligadas ao tema participaram com questionamentos. Também o público de casa, que acompanhou a audiência ao vivo pelo canal 61.3 em sinal aberto e digital e 6 pela NET, pôde enviar perguntas.
A vereadora ressaltou que a Justiça Restaurativa é uma prática moderna e mais humana de resolução de conflitos. Nela, as demandas são tratadas de forma diferenciada. “Retomamos uma prática ancestral de reunião em círculos dos envolvidos para a superação das questões”, afirmou a vereadora.
De acordo com Cíntia de Almeida, esse padrão de ação evidencia o estabelecimento de vínculos, o suporte mútuo e o fortalecimento de relacionamentos, já que as partes da demanda são colocadas frente a frente, e o agressor, o agredido e a sociedade ficam no mesmo espaço.
Ainda dentro do conceito, se utilizam familiares dos envolvidos como mecanismo de intervenção e sensibilização para a condução e finalização dos conflitos. “O índice de resolutividade de forma harmoniosa, a partir dessa técnica, é muito elevado e consistente”.
A audiência havia sido requerida pelo vereador Fernando Dini (PMDB), colega de bancada da vereador Cíntia de Almeida.
(Assessoria de Imprensa da Vereadora Cíntia de Almeida/PMDB)