09/11/2017 12h59

O sindicalista Salatiel Hergesel adiantou que está marcada uma assembleia geral dos servidores municipais para o próximo dia 14 de novembro para tratar do assunto

 

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sorocaba, Salatiel Hergesel, usou a Tribuna Popular durante a sessão ordinária da Câmara Municipal, nesta quinta-feira, 9, para falar do reajuste salarial dos servidores públicos municipais. “Quando a vice Jaqueline Coutinho assumiu a Prefeitura, tivemos com ela uma reunião proveitosa. Ela retirou os decretos que prejudicavam o servidor e solicitou estudo sobre o reajuste salarial, com bastante disposição de concedê-lo”, afirmou.

 

“Nesse ínterim, o prefeito José Crespo retornou ao governo e, em três dias, atendeu o sindicato, juntamente com a vice e o presidente da Câmara, Rodrigo Manga. Ele disse que faria todo o esforço possível para conceder o reajuste salarial”, afirmou Salatiel Hergesel. Segundo ele, será realizada uma reunião na próxima semana e, no dia 14 de novembro, ocorrerá uma assembleia dos servidores municipais para discutir o reajuste. “Também reivindicamos que o servidor participe da comissão de reestruturação do plano de carreira dos servidores. O governo concordou e será editada uma nova portaria nesse sentido, incluindo o servidor, por meio do sindicato, nessa comissão”, disse.

 

Salatiel Hergessel afirmou que o abono emergencial que será concedido aos servidores pela Prefeitura não entrou na negociação e o governo vai concedê-lo independente do reajuste. O abono será concedido da seguinte forma: os 4.539 servidores que recebem salário-base até 2 mil reais terão R$ 750 de abono. Quem ganha de R$ 2.001 a R$ 3.500 terá R$ 650 reais de abono. Na faixa de R$ 3.501 a 5 mil de salário, o abono será de R$ 550, e para os que ganham acima de R$ 5.001, será de R$ 450. Metade do abono será paga no dia 30 de novembro e outra metade em 29 de dezembro. No dia 20 de dezembro, os servidores receberão a segunda parte do 13º salário.

 

A vereadora Iara Bernardi (PT) indagou se o sindicato fez um estudo do orçamento para o próximo ano para saber se há previsão de reajuste. Já o presidente da Casa, Rodrigo Manga (DEM), disse que a reposição salarial dos servidores da Câmara será discutida em reunião próxima. O sindicalista disse que, no ano passado, foi destinado 7,9% para folha de pagamento, mas esse percentual não foi cumprido. “Cada 1% de reajuste representa 9 milhões de reais ao ano. Isso significa que, para o ano que vem, só para reposição inflacionária, que são 12% acumulados nos últimos três anos, o governo terá de investir R$ 110 milhões, mas não sabemos quanto tem para o próximo ano. A luta pelo reajuste salarial continua. O governo abriu diálogo com o sindicato e as perdas salariais motivadas pela inflação, inclusive de 2017, vão entrar na negociação”, afirmou Salatiel Hergessel.