18/01/2018 15h57

Péricles Régis (PMDB) encaminha requerimento pedindo que o governo fixe uma data para a reutilização do prédio, tombado em 2012 pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio

                      Paredes pichadas, janelas danificadas e um importante palco de manifestações culturais deixado em estado de completo abandono. Este é o cenário encontrado atualmente por quem passa em frente ao prédio da Oficina Cultural Grande Otelo, na Praça Frei Baraúna, Centro de Sorocaba. Construído em 1940, a edificação encontrasse completamente depredada, sem que haja um plano concreto para sua utilização. O prédio já havia sido alvo de requerimento feito pelo vereador Péricles Régis (PMDB) em abril, no entanto o prazo legal para resposta esgotou-se sem que o governo emitisse uma posição em relação a seus planos para a Oficina. Agora o vereador encaminha outro requerimento, pedindo que o governo fixe uma data para a reutilização do prédio, tombado em 2012 pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio.

                        Em 2014 o governo do Estado começou uma reforma no prédio que acabou sendo interrompida. “Depois disso não houve mais avanço na recuperação da Oficina. Somente em fevereiro de 2017 a Prefeitura realizou uma grande limpeza no imóvel, porém nada aconteceu desde então e o local só está sendo usado como ponto de pernoite de moradores de rua e local de encontro de dependentes”, afirma Péricles. “A única informação que recebemos há alguns meses, por meio da imprensa oficial do município, é que o governo teria iniciado tratativas com o governo estadual pra retomar as atividades no local, porém não sabemos onde o processo parou .”

                        O requerimento questiona se está prevista outra ação de limpeza até que a negociação entre Estado e município seja concluída, uma vez que correntes que estavam nas portas do prédio foram estouradas e objetos usados para o consumo de drogas, pichações e até colchões podem ser encontrados dentro da Oficina atualmente. Além disso, o vereador pergunta quais obras são necessárias para tornarem o imóvel utilizável novamente, o custo estimado para a benfeitoria e se Estado ou município ficaria responsável por arcar com o custo. Por fim, o vereador pergunta se o prédio continuará servindo exclusivamente a atividades de cunho cultur al ou se há outros planos para o prédio histórico.

                        O requerimento será encaminhado ao Executivo após ser aprovado em plenário. As sessões do Legislativo serão retomadas em 1º de fevereiro.

(Assessoria de Imprensa – Vereador Péricles Régis/PMDB)