O vereador Péricles Régis (MDB) foi informado que a Secretaria de Saúde vai fazer triagem de pacientes que hoje são atendidos em suas casas e alguns poderão passar a receber cuidados médicos em unidades básicas de saúde
Famílias de pacientes assistidos pelo Serviço de Atendimento Domiciliar, antigo Médico da Família, estão apreensivas com a possibilidade de perderem o programa. Isso porque a Secretaria Municipal de Saúde informou que, seguindo uma diretriz do Ministério da Saúde, está fazendo uma triagem caso a caso e estuda transferir o atendimento de parte dos beneficiados para as unidades da rede básica de saúde. O vereador Péricles Régis (MDB) enviou um requerimento ao Executivo pedindo detalhes sobre os critérios que irão definir quem continuará sendo atendido em casa e quem perderá o serviço.
O programa existe em Sorocaba há 18 anos, tendo mudado de nome ao longo do tempo. Segundo a Prefeitura, os pacientes estão sendo submetidos a uma classificação de complexidade. “Não foram informadas datas para a mudança nem tão pouco os critérios de triagem para as famílias, que estão apreensivas desde então. O temor é que uma avaliação errônea possa fazer com que alguém debilitado perca o atendimento residencial”, afirma. “Vemos, por exemplo, erros de avaliação ocorrerem com frequência em perícias trabalhistas”, compara o vereador. De acordo com a administração municipal, a adequação visa atender às normas de uma portaria do Ministério da Saúde. Além da gravidade do quadro do paciente, a periodicidade do atendimento está sendo levantada.
Atualmente o programa atende em média 700 pacientes em Sorocaba. O programa é composto por oito médicos, cinco enfermeiros, quatro fisioterapeutas, três assistentes sociais, um terapeuta ocupacional, um dentista, um psicólogo, um fonoaudiólogo e 14 técnicos de enfermagem. A prioridade de atendimento, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, é para pacientes de média e alta complexidade. “Alguns pacientes são atendidos pelo programa há 10, 12 anos, então a apreensão é compreensível. Algumas famílias não têm condições logísticas ou mesmo financeira para fazerem o transporte de seus pacientes”, explica Péricles. Além dos critérios de classificação, o requerimento questiona qual a portaria do Governo Federal determina tais mudanças e qual documento embasará o nível de complexidade dos pacientes, além de solicitar um cronograma de implantação em Sorocaba.
(Assessoria de Imprensa – Vereador Péricles Régis/MDB)