27/04/2018 12h18
 

Péricles Régis (MDB) questiona falhas estruturais e de atendimento na unidade que tem atenção focada nos cuidados a pacientes diagnosticados com HIV e outras DSTs

  

O vereador Péricles Régis (MDB) está mandando, pela segunda vez nos últimos meses, um requerimento à Secretaria Municipal de Saúde pedindo informações sobre a unidade do Same (Serviço de Atendimento Municipal Especializado), principal braço do município no tratamento de pessoas que possuem HIV, o vírus causador da Aids. Problemas estruturais no prédio ou mesmo envolvendo a dispensação de medicamentos estariam ocorrendo de maneira frequente.

 

O vereador quer saber porque os profissionais da unidade não recebem adicional de insalubridade mesmo sendo responsáveis por manipular fluídos contaminantes. Também há questionamentos sobre questões estruturais. “Em razão do elevador da unidade não estar funcionando, recebi a denúncia de que um paciente muito debilitado teve que ser praticamente arrastado por uma escada para ser atendido num andar superior”, diz o vereador. O requerimento também pergunta sobre móveis que foram comprados para a melhoria das instalações, porém não foram instalados. Péricles relata ter recebido informações sobre vazamentos hidráulicos na unidade, o que poderia estar por trás das contas de água com valores fora do padrão que o Same tem recebido.

 

A unidade especializada realiza atendimentos prestados por médicos clínicos infectologistas e ginecologistas obstetras e atua de maneira integrada ao Centro de Testagem e Acolhimento (CTA) com o objetivo de acompanhar e tratar pacientes portadores do vírus da Aids ou vítimas de outras doenças sexualmente transmissíveis e hepatites virais B e C. Os pacientes diagnosticados com alguma doença na unidade têm consultas marcadas com profissionais do próprio Same. Pessoas com esses quadros também podem ter como porta de entrada para o Same as unidades básicas de saúde do município. 

 

Outros questionamentos estão focados na medicação ministrada aos pacientes. “O medicamento Implanon estaria em falta. E o medicamento Ceftriaxona 500mg consta na lista padronizada do Estado de São Paulo, porém o que é atualmente dispensado é a Ceftriaxona de 1000mg, que pode gerar maior risco ao paciente”. O vereador também quer saber porque Sorocaba não possui cadastro no PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) do Governo Federal, que é um novo método de prevenção à infecção pelo HIV que é feito com o paciente tomando diariamente um comprimido que impede que o vírus infecte o organismo. Por fim, o vereador quer saber se Sorocaba tem formas de reduzir o tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento, já que os casos de AIDS no município não têm caído ao longo dos últimos anos.

 

(Assessoria de Imprensa – Vereador Péricles Régis – MDB)