28/06/2018 16h10


Péricles Régis (MDB) critica falta de informações sobre de projeto previsto em campanha 

Uma das principais promessas de campanha do atual governo, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) ainda é assunto cercado por completa falta de informação. A Prefeitura chegou a lançar recentemente o projeto do VLT junto com um edital de chamamento para empresas interessadas em assumir sua implantação, mas nem sequer informações básicas como o custo da obra ou mesmo quantas pessoas essa modalidade de transporte poderia beneficiar foram trazidas a público.

Em resposta a um requerimento anterior enviado por Péricles, o governo havia informado que estava analisando a viabilidade operacional e financeira sobre a implantação do VLT para o transporte de passageiros. “O Executivo informou que o VLT não rivalizaria com o BRT, o sistema de transporte rápido com ônibus que foi iniciado pelo antigo governo e também foi prometido em campanha pelo atual prefeito. Mas a cidade terá recursos para duas obras deste porte?”, questiona Péricles.

Na ocasião, o Executivo informou que o destino do VLT dependia de um estudo de viabilidade operacional e financeiro, porém recentemente a Prefeitura lançou o edital de chamamento para empresas interessadas em desenvolver o projeto do VLT.

No novo requerimento Péricles pergunta a que conclusões chegou o estudo de viabilidade realizado e se já existe uma previsão de entrega do projeto funcional do VLT. “Quero saber se o projeto contempla a reurbanização do entorno da faixa ferroviária e qual a origem dos recursos utilizados. Não sabemos nem se o projeto será executado integralmente pelo Poder Público, se haverá parceria público privada ou se haverá contrato de concessão”, afirma. “A Prefeitura não tornou pública nem mesmo a estimativa do custo de implantação do VLT. Isso tem que ser transparente.”

O requerimento de Péricles também pede o detalhamento do cronograma de obras e o estudo de impactos ambientais, de vizinhança e de trânsito que o VLT acarretará, além de medidas de redução destes impactos e compensação ambiental. “O VLT será elétrico ou movido a diesel e portanto mais poluente? As linhas de ônibus que servem os mesmos trajetos serão mantidas? O VLT superará o ônibus em eficiência? Atualmente o VLT é uma aparente boa ideia, mas a população precisa ter todos os elementos para avaliar os prós e contras de um grande investimento em transporte como este”, conclui o vereador. O projeto inicial do BRT contempla usar o metro de superfície nas linhas férreas já existentes entre Brigadeiro Tobias e George Oetterer.

(Assessoria de imprensa – vereador Péricles Régis – MDB)