Vereador questiona viabilidade de locação de microônibus para transporte de pacientes

Entre os muitos problemas da saúde pública em Sorocaba, um deles é a necessidade do município ter que submeter pacientes debilitados a uma rotina exaustiva de viagens para que eles recebam fora tratamentos não oferecidos pela cidade. Apesar da demanda por este tipo de transporte ser constante, a Prefeitura optou pela locação de microônibus para fazer o traslado destes pacientes, decisão que motivou um requerimento do vereador Péricles Régis (MDB) ao Executivo. O vereador questiona se o modelo é o mais economicamente viável para a cidade.

No Jornal do Município de 4 de junho de 2018 um edital mostra que a Prefeitura contratou quatro veículos tipo microônibus, mediante locação, para o transporte intermunicipal de pacientes do SUS pelo período de seis meses. A contratada receberá pelo trabalho o valor de R$ 359.640,00. No detalhamento, o edital mostra que cada um dos veículos locados custará por mês R$14.985,00 aos cofres públicos.

O requerimento de Péricles questiona o motivo da locação ao invés da compra e cotações que comprovem que esta escolha é a mais econômica para o município. Péricles relembra que durante a discussão do orçamento municipal no ano passado, uma situação semelhante observada na Guarda Municipal evidenciou que as locações de veículos podem representar um péssimo negócio para a da administração pública. Naquela ocasião, Péricles e os demais vereadores da Comissão de Economia e Finanças averiguaram que o que um carro comprado para a Guarda Municipal custava à Prefeitura durante uma vida útil média de cinco anos, menos que um veículo locado durante igual período, e isso mesmo levando em conta as manutenções que precisavam ser custeadas pelo município para os casos de veículos da frota própria.

Em seu requerimento, Péricles questiona quais os serviços oferecidos pelas empresas de locação de veículos e se os contratos contemplam um número pré-definido de viagens realizadas por cada um dos veículos, além de perguntar quais despesas extras não estão contempladas no contrato. “O que percebo é que na administração pública algumas medidas que impactam financeiramente o município são feitas sem um estudo de viabilidade. Muitas vezes, apenas seguem sendo feitas por repetição”, finaliza.

(Assessoria de imprensa – vereador Péricles Régis – MDB)