Durante a campanha eleitoral o atual governo colocou o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) como uma das suas principais propostas para o transporte em Sorocaba, porém até agora pouco se viu no sentido de tirar o projeto do papel. Em resposta a um requerimento do vereador Péricles Régis (MDB) que cobra informações sobre a implantação do sistema, o governo afirma que está em vias publicar edital de chamamento para empresas que farão o estudo de viabilidade operacional que permitirá avaliar se o VLT é ou não viável para a cidade.
O requerimento nº 1355 de Péricles (acesse pelo link anexo), que foi respondido em 1º de agosto, pergunta a quais conclusões chegaram os estudos de viabilidade feitos pelo governo a respeito do sistema de transporte de passageiros sobre trilhos. A Prefeitura informa que ainda irá publicar o edital de chamamento público para o PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse) do VLT para que sejam apresentados estudos de viabilidade operacional detalhados. A Prefeitura afirma ainda que estudos de viabilidade financeira também dependem do resultado do chamamento, porém alega que um pré-estudo elaborado por técnicos do próprio governo indicou tendência de viabilidade do projeto, com amortização em 20 anos, ou seja, com o VLT “se pagando” em duas décadas mediante arrecadaç&atild e;o com tarifas.
Segundo a Prefeitura, o VLT sairá do papel com investimento privado em regime de concessão, porém assume que até o momento não há grupos interessados em razão de ainda não haver resultado para os estudos de viabilidade. Apesar do trâmite burocrático, O Executivo segue assumindo que o VLT será entregue ainda neste governo, em agosto de 2020. Nesta primeira etapa do projeto, ele estaria pronto para operar no trecho entre George Oétterer e Centro, num total de cerca de 13 quilômetros de extensão.
O requerimento de Péricles questionou ainda o estudo de impacto de vizinhança e de trânsito que o VLT acarretará, além de medidas de compensação ambiental, porém os questionamentos não foram respondidos pela municipalidade. “As linhas de ônibus que servem os mesmos trajetos serão mantidas? O VLT superará o ônibus em eficiência? O VLT será elétrico ou movido a diesel e, portanto, mais poluente? São perguntas às quais a população não possui respostas até agora”, conclui o vereador.
(Assessoria de imprensa – vereador Péricles Régis – MDB)