19/09/2018 12h49
 

Hudson Pessini (MDB) ressalta que o antigo setor administrativo e as oficinas da Fepasa estão tomados pelo mato e pelo lixo, além de abrigarem moradores de rua e usuários de drogas, colocando em risco a população do entorno e alunos do colégio Maylasky

 

O prédio localizado ao lado da Escola Municipal Matheus Maylasky, onde já funcionou o setor administrativo e as oficinas da Estação Ferroviária de Sorocaba, está abandonado, acumulando sujeira e mato alto, além de ter sido invadido por pessoas em situação de rua e usuários de drogas. O relato dos próprios moradores dos arredores e de funcionários e pais de alunos da escola levou o vereador Hudson Pessini (MDB) a cobrar da Prefeitura, por meio de requerimento, uma solução para o problema.

 

Para o vereador, a atual situação do prédio, localizado na Rua Paissandu, no centro da cidade, expõe moradores e estudantes a problemas de saúde, já que o local está infestado por ratos e outros animais nocivos. A situação de abandono também compromete a segurança de todos, sendo que as ocorrências de furtos e assaltos são constantes nas proximidades. “A interferência da Prefeitura é urgente e necessária. É preciso realizar a limpeza e o fechamento adequado do local ou intimar o atual proprietário para que providencie esses serviços”, enfatiza Pessini.

 

Em seu requerimento, o vereador pergunta se a prefeitura tem conhecimento da situação de abandono do local e se alguma providência já foi ou será tomada para que o problema seja resolvido. “Com o fim da Fepasa em 1998, sua malha ferroviária foi concedida à iniciativa privada e com o tempo os prédios foram sendo abandonados e não receberam mais qualquer tipo de reforma ou manutenção”, ressalta o parlamentar.

 

Em caso dos prédios ainda pertencerem à iniciativa privada, Pessini quer saber se os proprietários já foram intimados e se há possibilidade da Prefeitura executar os serviços e, posteriormente, ser ressarcida. Por fim, Hudson Pessini questiona quais as medidas de segurança tomadas ou previstas para a região. “Nas proximidades circulam moradores de rua e elementos suspeitos que praticam furtos, assaltos, se utilizam de drogas e até assediam sexualmente mulheres e crianças e a situação parece estar piorando a cada dia”, conclui.