12/11/2018 13h09
 

Organização Social de Saúde (OSS) assumiu há 11 dias o hospital regional. Novo superintendente do CHS e representantes do Seconci-SP falaram sobre o período de transição e os desafios da nova gestão, além de ouvirem demandas dos parlamentares.

 

A pedido da Comissão de Saúde, a nova diretoria do Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo (Seconci-SP), que assumiu a gestão do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) há onze dias, se reuniu na manhã desta segunda-feira, 12, com os vereadores na Câmara Municipal de Sorocaba.

 

Após sabatinarem o novo superintendente do CHS, Paulo Quintaes, os parlamentares propuseram a realização de uma audiência pública (ainda sem data definida) para apresentação do planejamento da equipe e dos termos do contrato de 60 meses firmado com o governo estadual em 31 de agosto. O CHS atende 48 municípios da região.

 

Além do presidente da Comissão de Saúde, Renan Santos (PCdoB), e do superintendente, participaram da reunião a vice-presidente do Seconci- SP, Maristela Honda, o gerente jurídico Piétro Sidoti e a coordenadora jurídica, Andreza Nazuti, assim como os vereadores Hudson Pessini (MDB), José Francisco Martinez (PSDB), João Donizeti (PSDB), Iara Bernardi (PT), Fernanda Garcia (PSOL), Luis Santos (Pros) e Silvano Junior (MDB). Também participou da reunião o diretor regional do Sindsaúde-SP, André  Diniz, além de assessores de outros parlamentares.

 

Reposição de insumos, contratação de funcionários, gestão dos servidores públicos do hospital, realização de cirurgias atrasadas, alimentação para os pacientes e outros problemas de infraestrutura e atendimento dos hospitais foram abordados pelos parlamentares. “Foram dois meses de transição, temos uma ideia macrocóspica. Nos próximos dois meses vamos entrar no gerenciamento de cada setor e teremos o quadro plenamente desenhado nos próximos 30 dias para iniciar o processo de contratações. A partir de janeiro teremos o quadro completo”, ressaltou o médico Paulo Quintaes.

 

Questionamentos – Ainda sobre a defasagem de funcionários, o superintende, ao ser questionado pelo Engenheiro Martinez, disse que a equipe de anestesista do centro cirúrgico já foi contratada.  

 

Em seguida, o presidente da Comissão de Saúde, Renan Santos, quis saber se houve compra emergencial de insumos médicos em falta no hospital. Quintaes disse que, nos próximos 15 dias, espera que as necessidades sejam supridas, ressaltando que alguns materiais já foram entregues de forma emergencial. O superintendente também garantiu que não faltarão insumos durante a gestão da OSS. Já a vereadora Iara Bernardi cobrou a manutenção do Banco de Leite, da referência para atendimento de violência contra a mulher e do status de Hospital Escola. 

 

A vereadora Fernanda Garcia quis saber como está sendo tratado o problema de cancelamento de cirurgias. A equipe reforçou que o hospital está sob gestão da OSS há 11 dias e que no período estão sendo levantados os casos urgentes e agendadas cirurgias, através de readequação de horários, com os médicos do hospital.

 

Já Hudson Pessini questionou se a gestão terá o poder de punir maus funcionários. Segundo a diretoria, em caso de justa causa, os funcionários contratados deverão ser dispensados e no caso dos funcionários públicos, os que não se adequarem, ficarão à disposição da Secretaria Estadual de Saúde para transferência ou punições cabíveis.  A equipe também reforçou durante a reunião que os benefícios e tratamento serão os mesmos para funcionários públicos e contratados, assim como as cobranças.