30/01/2019 13h22
 

O presidente da Câmara Municipal, Fernando Dini (MDB), reforçou a parceria entre o Legislativo, Executivo e Governo Estadual nas ações em prol da segurança

 

A Câmara Municipal de Sorocaba esteve representada por quatro vereadores, inclusive pelo seu presidente Fernando Dini (MDB), na inauguração do atendimento 24 horas da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Sorocaba, que ocorreu na manhã desta quarta-feira, 30, com a presença do governador João Dória, do secretário da Segurança Pública, general João Camilo Pires de Campos, do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Manoel de Queiroz Pereira Calças, e demais autoridades. Participaram, além do presidente da Câmara, os vereadores Iara Bernardi (PT), José Francisco Martinez (PSDB) e Rafael Domingos Militão (MDB).

 

O presidente da Câmara Municipal, Fernando Dini, reforçou a parceria entre o Legislativo, Executivo e Governo Estadual para que ações em prol da segurança se tornem cada vez mais comuns em Sorocaba. “Sorocaba é a primeira cidade do interior a ter uma Delegacia da Mulher 24 horas e ações como estas valorizam e humanizam o atendimento.  As mulheres, a partir de hoje, passam a contar com um auxílio integral no combate à violência doméstica”, afirma.

 

A unidade passa a ter o funcionamento durante o dia inteiro. Atualmente, a DDM da região funciona em um imóvel locado pelo Governo do Estado, na Rua Caracas, 846, Jardim América. Segundo o governador João Dória, para atendimento 24 horas por dia, além do efetivo lotado, haverá o reforço de oito policiais, que serão realocadas de outros espaços. “Fazemos questão de que o atendimento na Delegacia de Defesa da Mulher seja feito totalmente por mulheres, num espaço adequado para a mulher vítima e seus filhos”, enfatiza.

 

No ano passado, a DDM de Sorocaba registrou 3.228 boletins de ocorrência. No mesmo período, foram instaurados 834 inquéritos policiais, expedidas 535 medidas protetivas e realizadas 194 prisões, sendo 119 pela lei Maria da Penha.  Todas as delegacias do Estado seguem o Protocolo Único de Atendimento, que estabelece um padrão para melhor acolher casos de violência contra a mulher. Todos os policiais são capacitados, uma vez que os cursos de formação contemplam disciplinas direcionadas ao tema.