Anselmo Neto (PSDB) também pediu a transcrição nos anais da Casa de editorial do Cruzeiro do Sul que prega equilíbrio na condução das investigações
O vereador Anselmo Neto (PSDB), presidente da Comissão de Acompanhamento da Operação Casa de Papel, que tem como relator o vereador Renan Santos (PCdoB), usou a tribuna para de falar de um ofício da comissão, que será encaminhado ao Executivo, solicitando esclarecimentos sobre o afastamento dos secretários Eloi de Oliveira (Comunicação e Eventos), Hudson Zuliani (Licitações e Contratos) e Edmilson Chelles (servidor da Cultura e Turismo).
“Queremos saber se a exoneração, caso tenha ocorrido, partiu do prefeito ou dos exonerados, ou se há algum deles apenas suspenso das funções”, afirmou Anselmo Neto, observando que a comissão quer saber se algum dos secretários e servidor afastado continuam recebendo remuneração e, caso afirmativo, quais as razões. A comissão também solicita ao Executivo informações sobre a atual situação dos contratos que estão sob suspeição da Operação Casa de Papel.
Em aparte, a vereadora Iara Bernardi (PT) disse que há denúncias de que servidores estão sendo ameaçados de demissão, condenando a prática. Por sua vez, o vereador Hudson Pessini (MDB) solicitou que a comissão também peça informações sobre o contrato com empresa Dgentil, responsável pelo contrato de publicidade da Prefeitura Municipal. O presidente da comissão acatou a sugestão do vereador.
Anselmo Neto também pediu a transcrição nos anais da Casa do editorial “Sorocaba balança, mas não cai”, do jornal Cruzeiro do Sul, publicado na edição de domingo, em que o jornal afirma que, “se por outro nos dá o alivio de saber que homens públicos estão sendo avaliados, investigados, acompanhados em suas atividades”, por outro lado, “não devemos viver uma caça às bruxas, uma época de Torquemadas e Savonarola da Santa Inquisição”.