A semana foi instituída por lei de autoria do parlamentar, que foi um dos idealizadores da secretaria que trata do tema
Na manhã desta quarta-feira, 26, o vereador Engenheiro Martinez (PSDB) participou de um evento, realizado pela Secretaria de Políticas sobre Drogas (Sepod), dentro das ações alusivas à Semana Municipal de Combate às Drogas e Álcool, no Centro de Referência em Educação (CRE), onde educadores e profissionais da área de segurança pública se reuniram para assistir à palestra “Narguilé, Um Perigo Para a Saúde – Abrindo o Jogo Sobre o Narguilé”.
Durante a abertura do evento, o parlamentar, que compôs mesa ao lado do secretário de Políticas Sobre Drogas, Dr. Urban Filho, do comandante da GCM (Guarda Civil Municipal), o Comandante Marcos Mariano, do chefe de instrução do Tiro de Guerra de Sorocaba, o subtenente Flávio Lisboa Afonso, e do palestrante, o Prof. Dr. Eric Diego Barioni, falou sobre a lei de sua autoria que instituiu a Semana Municipal de Combate às Drogas e Álcool.
Martinez lembrou que antes de propor a lei já havia solicitado ao prefeito José Crespo (DEM) a criação de uma secretaria específica para assuntos referentes a drogas. “De início o prefeito afirmou que não havia recursos e queria implantar uma divisão, mas insisti na necessidade de ser uma pasta específica para o tema e ele atendeu ao pedido. Hoje o Urban realiza um trabalho exemplar, apenas com servidores públicos, e isso vai se refletir em menos gastos com a Saúde”, ponderou.
Depois das considerações iniciais as autoridades assistiram a palestra do prof. Dr. Éric Diego Barioni, mestre e doutor em ciências com área de concentração em toxicologia e análises toxicológicas pelo Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF/USP/SP). O objetivo da explanação foi capacitar agentes multiplicadores das secretarias municipais sobre os prejuízos do uso do narguilé, também conhecido por “cachimbo d’água”.
O especialista explicou que o narguilé teve origem na Índia e atualmente é usado por mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo, pelo menos 212 mil no Brasil, de acordo com o IBGE, e que por não ter concentração de produtos tóxicos definida, como ocorre nos cigarros regularizados, possui efeitos devastadores e ainda piores que os do cigarro, até mesmo para quem afirma não tragar a fumaça emitida. O professor sugeriu a atenção da sociedade para uma ação que já foi considerada inofensiva, mas que, comprovadamente, pode levar à morte.
(Assessoria de imprensa – vereador Engenheiro Martinez – PSDB)