Não há previsão de recebimento de vacinas Pentavalente, Tetraviral e DTP para crianças, que imunizam contra sarampo, difteria, coqueluche, catapora e outras doenças
Sorocaba está com falta de três tipos de vacinas que fazem parte do PNI (Programa Nacional de Imunização) do Ministério da Saúde: Pentavalente, Tetravieral e DTP. Em resposta a requerimento do vereador Péricles Régis (MDB), a Secretaria de Saúde informa que não há uma previsão concreta sobre o restabelecimento dos estoques, que depende de envio de lotes por parte do Ministério da Saúde. Segundo Péricles, mães e pais que não estão conseguindo vacinar suas crianças relataram o problema. “São famílias carentes, que não têm condições de buscar essas vacinas na rede particular, mas que querem proteger suas crianças de doenças sérias”, relata o vereador.
A vacina Pentavalente protege as crianças contra cinco doenças: Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e Meningite. A vacina é ministrada em três doses e é obrigatória para crianças de dois, quatro e seis meses de idade. Já a Tetraviral previne contra Sarampo, Caxumba, Rubéula e Catapora e tem dose indicada para crianças de 15 meses até quatro anos de idade. E por fim a vacina DTP, também chamada de Tríplice e Bacteriana, imuniza contra Difteria, Tétano e Coqueluche. Segundo resposta da Secretaria de Saúde, as vacinas são fornecidas elo Ministério da Saúde aos Estados, que por sua vez repassam os lotes aos municípios.
Segundo a Secretaria de Saúde, os últimos lotes de vacinas foram recebidos em julho. Sorocaba aplica, em média, ao mês, 2.209 doses da Pentavalente, 1.448 doses da DTP e 1.330 doses da Tetraviral. Em resposta ao requerimento de Péricles, a secretaria informa que os pedidos pelas vacinas têm sido feitos de forma reiterada, porém sem um posicionamento concreto do Ministério da Saúde quando à data de normalização. A Secretaria informa que lotes extraordinários que eventualmente forem recebidos serão amplamente divulgados à população através da imprensa oficial do município. Além disso a pasta da Saúde fará a busca ativa de famílias que tenham crianças não imunizadas.
Péricles lamenta que a Lei Municipal n°11.645, de sua autoria, não receba maior divulgação na cidade para servir como alternativa para este tipo de desabastecimento da rede pública. Essa legislação dispõe sobre os serviços e procedimentos farmacêuticos permitidos em farmácias e em drogarias da cidade e autoriza, por exemplo, que estes estabelecimentos apliquem vacinas justamente como forma de aumentar a oferta deste serviço, reduzir custos e por consequência quebrar o monopólio das clínicas especializadas que detém a hegemonia deste serviço hoje em dia. “As farmácias ganham porque ampliam sua gama de serviços ofertados e a população, pelo menos em quadros emergenciais como estes, têm a opção de vacinar ou não de forma paga suas crianças. O aumento da oferta poderia baratear o custo das vacinas na cidade”, conclui.
(Assessoria de Imprensa – Vereador Péricles Régis/MDB)