Henrique de Agrella conta que demandas da guarda aumentaram muito com o coronavírus, principalmente no apoio a outras secretarias
Em entrevista à Rádio Câmara Sorocaba, transmitida ao vivo e simultaneamente pela TV Câmara na manhã desta terça-feira, 7, o comandante da Guarda Civil Municipal, Henrique de Agrella, falou sobre as atividades da corporação durante decreto de calamidade pública editado pela Prefeitura para prevenção e enfrentamento da pandemia do coronavírus.
Segundo Agrella, as atividades da GCM aumentaram muito diante da situação, embora o número de delitos tenha diminuído com o isolamento social. “As atividades têm aumentado muito porque as ações estão voltadas principalmente ao apoio a outras secretarias. Hoje a guarda direciona boa parte do efetivo para esse tipo de situação”, afirmou.
O comandante disse que a central telefônica da guarda teve de ser aumentada para tirar dúvidas da população e receber denúncias, principalmente em relação a estabelecimentos que desrespeitam a determinação de fechamento do comércio, excetuando áreas essenciais. “Principalmente nos primeiros dias de decreto, as pessoas queriam saber o que pode abrir, o que não pode, e fazer denúncias. Com isso, nossas viaturas são direcionadas para fazer a fiscalização e verificar se o estabelecimento poderia ficar aberto”, acrescentou.
Henrique de Agrella destacou o trabalho da GCM de apoio à equipe da Secretaria da Cidadania, destinando uma viatura 24 horas por dia no Clube do Idoso, onde está sendo realizado acolhimento aos moradores de rua para protegê-los da contaminação por coronavírus. Também enfatizou que outra viatura e guardas foram deslocados desde o último fim de semana para a Arena Multiuso, onde está sendo montado um hospital de campanha, para realizar o controle de acesso e a segurança das pessoas que atuam no local.
Outro assunto comentado pelo entrevistado foi em relação aos pancadões, que ocorrem em alguns bairros da cidade. Segundo o comandante, a GCM trabalha junto à Polícia Militar para coibir esses eventos. “Isso já era combatido antes das complicações do vírus, agora estamos fazendo com mais eficiência, porque temos que combater não só os pancadões, mas também a aglomeração de pessoas. Os mais jovens insistem em ficar aglomerados e talvez até trazendo mais contaminação”, concluiu.