06/05/2020 10h49
atualizado em: 06/05/2020 10h50
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Presidente do órgão, Jéssica Carvalho, conversou com a TV Câmara e falou sobre o papel intermediário do fundo, para arrecadação e destinação de doações 

Em entrevista à TV Câmara, na manhã desta quarta-feira, 6, a presidente do Fundo Social de Sorocaba, Jéssica Carvalho, falou sobre o trabalho do órgão que está trabalhando com o reforço de novos voluntários para garantir a arrecadação de alimentos para serem distribuídos à população nesse momento de pandemia. “A gente teve que concentrar os esforços no Fundo Social para arrecadação das cestas básicas. Então estamos trabalhando a todo vapor, todo mundo empenhado para poder ajudar a população”, ressaltou a presidente.

Com sede na Prefeitura, o Fundo Social utiliza a estrutura do Executivo, mas não tem status de secretaria, sendo formado por um conselho deliberativo, onde todos são voluntários. O órgão funciona como interlocutor entre a Prefeitura, as entidades sociais e as empresas privadas. As doações arrecadadas pelo Fundo são entregues à Secretaria de Cidadania, responsável pela distribuição de cestas básicas às famílias cadastradas. 

A presidente falou sobre a campanha “Sorocaba solidária: Com Solidariedade vai passar”, lançada durante a pandemia para arrecadar alimentos, produtos de higiene pessoal e de limpeza. Pontos de arrecadação foram espalhados pela cidade – em hospitais, supermercados, lojas de construção – onde a população pode depositar sua doação. De acordo com a presidente, já foram arrecadadas quase duas toneladas de alimentos. 

Jéssica exemplificou com o caso de um munícipe que deseja doar mil reais em cestas básicas, mas, devido à burocracia, inerente ao órgão, foi orientado a fazer a compra em um supermercado para que a doação fosse encaminhada diretamente em produtos. “Ele ligou no mercado, comprou mil reais em alimentos e doou ao Fundo Social. Então essa é uma sugestão que a gente deixa. Entre em contato com os supermercados, eles estão nos apoiando. Todas as compras por telefone ou on-line eles destinam certinho para gente”, contou.

A presidente destacou que, no momento, a necessidade maior é por farinha. Segundo ela, o fundo recebe com mais frequência produtos como arroz, feijão e macarrão. Outros alimentos como óleo, farinha, açúcar, sardinha e biscoito costumam faltar. Produtos de limpeza (com destaque para água sanitária e detergente) e de higiene pessoal (sabonete, pasta e escova de dentes, papel higiênico, absorventes, entre outros) também precisam ser arrecadados para as entidades sociais que continuam abertas, como as de acolhimento institucional. 

Novas doações - Jéssica Carvalho anunciou ainda que o Fundo Social de Solidariedade, em parceria com o programa “Metareciclagem” – que fabrica computadores com peças doadas, o chamado “lixo eletrônico” – vai doar alguns computadores para entidades cujos alunos precisam acompanhar as aulas em casa, pela internet. “O nosso papel é esse. Ver a necessidade deles e ver como podemos ajudar. Às vezes é através da Prefeitura outras com uma empresa privada, ou seja, nosso papel é ser um intermediário para ajudar essas entidades”, concluiu. 

Também em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Fundo Social cedeu à Uniten (Universidade do Trabalhador) máquinas de costura para que sejam produzidas máscaras. A meta é doar cem mil máscaras, o que depende, porém, da arrecadação de tecido e elástico. 

Por fim, a presidente do Fundo Social convidou a população para assistir a live solidária “Summit”, que será realizada amanhã, dia 7 de maio, pelo Parque Tecnológico e pela Escola do Legislativo, com palestrantes de renome na área de empreendedorismo, para arrecadação de doações para o fundo e também para o hospital GPaci. A live terá início às 17h, pelo canal do Youtube do Parque Tecnológico de Sorocaba e pela TV Câmara. 

A entrevista, transmitida ao vivo pela TV Câmara e também pela Rádio Câmara pode ser vista na íntegra no portal do Legislativo e nas redes sociais da Casa.