10/02/2021 17h14
atualizado em: 10/02/2021 17h31
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Iara e Galvão receberam a solicitação dos representantes dos municípios vizinhos, de que Sorocaba assuma o protagonismo na luta pela preservação

Uma comitiva de políticos, técnicos e ambientalistas esteve hoje na Represa de Itupararanga para avaliar as condições ambientais da região que ela abrange, os impactos sofridos pelo reservatório e os níveis de água. Eles chegaram à conclusão de que a represa sofre com o despejo de esgoto logo no nascimento do Rio Sorocaba, e que o nível de água nunca esteve tão baixo, segundo relato de moradores locais.

Estiveram presentes a vereadora de Sorocaba, Iara Bernardi (PT), o vereador de Sorocaba João Donizeti Silvestre (PSDB), a ambientalista e membro do Conselho Gestor da APA de Itupararanga, Ildéia Maria de Souza, de Mairinque; Marcelo, também membro do Conselho Gestor da APA de Itupararanga, o Secretário de Relações Institucionais e Metropolitanas de Sorocaba, Luiz Henrique Galvão; e secretário e vereadores dos municípios de Mairinque e Ibiúna.

Iara e Galvão receberam a solicitação dos representantes dos municípios vizinhos, de que Sorocaba assuma o protagonismo na luta pela preservação da Represa de Itupararanga. Segundo eles, Sorocaba possui força política e econômica para despertar a atenção dos governos Estadual e Federal para as demandas de preservação locais. Eles pedem a formação de uma espécie de consórcio regional, para defender demandas e ações de abrangência regional.

Em Mairinque, a comitiva pôde avaliar os níveis de água que, segundo moradores, nunca estiveram tão baixos. Já em Ibiúna, eles detectaram o despejo de grande quantidade de esgoto logo na formação do Rio Sorocaba. “Nossa cidade tem que liderar esse esforço em defesa da Represa de Itupararanga. O abastecimento de Sorocaba depende em 80% dessa fonte”, diz Iara, que tem defendido o protagonismo da cidade na defesa e preservação da represa.

A Represa de Itupararanga tem sofrido grandes impactos com o plantio de eucaliptos em suas margens, bem como com atividades agrícolas e ocupação residencial, além do consumo crescente de água pelas cidades da região. Somam-se a isso as chuvas com menor intensidade nos últimos anos.

(Assessoria da vereadora Iara Bernardi – PT)