Citando dados da Fiocruz, o vereador enfatiza que a doença deixa sequelas, que precisam ser tratadas e questiona como está sendo feito esse tratamento
Rodrigo do Treviso (PSL)Com mais de 50 mil pessoas recuperadas da Covid-19 em Sorocaba, o tratamento pós-Covid local é alvo agora de requerimento apresentado pelo vereador Rodrigo do Treviso (PSL). As sequelas do coronavírus podem afetar o dia-a-dia e até ameaçar a vida das pessoas, mesmo depois de curados.
Os serviços e investimentos em programas municipais de reabilitação próprios para a síndrome pós-Covid em pacientes “recuperados” estão entre os questionamentos centrais à Prefeitura. Relatos de sobreviventes alertaram o vereador sobre uma fila de espera, por exemplo, por fisioterapia pulmonar.
Pelo requerimento, Rodrigo do Treviso enfatiza que dá para conter os danos e intervir antes que algo pior aconteça, “mas disponibilizar essa opção, com profissionais e estrutura aos sorocabanos é essencial”.
Sequelas – Levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que, além das síndromes respiratórias agudas, pacientes recuperados apresentam sequelas que afetam o coração, os rins e o sistema nervoso central. “Por isso, nenhum mal-estar deve ser menosprezado”, ressalta.
As principais manifestações leves do pós-Covid, registradas mundialmente, são: fadiga, falta de ar, dores de cabeça e musculares, queda de cabelo, perda de paladar e olfato, dor no peito, tontura, tromboses, palpitações. A lista ainda inclui depressão e ansiedade somadas às dificuldades de linguagem, raciocínio e memória.
Questionamentos – Entre as indagações do requerimento à Prefeitura estão os registros e a forma da classificação dos sobreviventes com sequela Pós-Covid 19 em Sorocaba, desde março do ano passado, assim como o responsável por esse controle.
Os encaminhamentos dados para cada tipo de sequela, junto à demanda dos tratamentos e medidas adotadas para garantir o tratamento também foram solicitados. “Sabemos que há fila para tratar as graves fibroses do pulmão, por exemplo, mas sem a dimensão do crescimento nesta pandemia”, justifica.
Existem incontáveis registros de pessoas que morreram em casa, após a alta, por sequelas não tratadas por falta de informação. “Esses dados poderão nos orientar, inclusive, em campanhas de conscientização aos recuperados, por atenção às sequelas mais comuns”, acredita.
Ainda no requerimento, Rodrigo do Treviso questiona o Poder Executivo sobre o interesse em incluir as pessoas com sequelas graves como grupo emergencial no Plano de Vacinação.
(Assessoria de Comunicação – Vereador Rodrigo do Treviso/PSL)