20/07/2021 13h24
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O vereador falou de sua época de líder comunitário e sobre suas bandeiras, como a defesa do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável

Autor de várias leis, muitas delas em defesa do meio ambiente, e empenhado no desenvolvimento da região do Éden e Cajuru, o vereador João Donizeti Silvestre (PSDB), 2º secretário da mesa diretora e presidente da Comissão de Meio Ambiente, além de integrar a Comissão de Justiça, falou de sua trajetória, ações e projetos no programa Bate-Papo com Vereadores, transmitido pela TV Câmara e apresentado por Carlos Garbo, que foi ao ar na segunda-feira, 19, e ficará disponível nas redes sociais da Casa.

Oriundo de uma família que se radicou na região do Cajuru na década de 1930, João Donizeti nasceu em 11 de julho de 1961 e conta que, desde criança, foi muito ligado à vida, interessado na terra, nos animais e na natureza. Chegou a pensar em ser biólogo, o que não se concretizou. Estudou na Escola Estadual Francisco Coccaro, no Éden, e estudou na Escola Rubens de Farias e Souza. Trabalhou como programador de produção e apontador em fábrica e iniciou seu engajamento social na região do Éden e Cajuru, onde mora. É formado em Administração de Empresas e História e foi professor, enfatizando também sua paixão por história. Exerce seu sétimo mandato como vereador e já foi presidente da Câmara Municipal em 1997 e em 2004.

O vereador contou como foi sua trajetória como líder comunitário, durante dez anos, em que, instado pela própria comunidade, devido à sua formação acadêmica, promovia reuniões, elaborava pauta de reivindicações e ajudou a fundar a associação de moradores, culminando com sua candidatura a vereador, em que pese ser “muito tímido, apesar de líder comunitário”, conforme conta. O vereador conta que o Éden e o Cajuru, especialmente o Éden, foi muito impactado pela consolidação da Zona Industrial, na década de 1970, e falou também das tentativas de emancipação da região. 

Região Metropolitana – Afirmando que “crescer por crescer é coisa do passado”, João Donizeti defendeu o desenvolvimento sustentável, com qualidade de vida, e abordou a importância de se ter um Plano Diretor para a Região Metropolitana de Sorocaba, a fim de buscar soluções conjuntas para problemas que extrapolam as fronteiras de cada município, como a questão da água e do esgoto, além da infraestrutura, saúde, educação e meio ambiente. “O processo de desenvolvimento tem de ser regionalizado”, afirma, observando que já existe um diálogo nesse sentido entre os municípios, mas que isso precisa ser reforçado. “O planejamento regionalizado, com ações consorciadas, tem que acontecer”, enfatiza, defendendo maior vontade política e liderança de Sorocaba, como cidade-sede da região.

Líder do governo na Câmara, João Donizeti afirma que o prefeito Rodrigo Manga está empenhado em fazer um mandato marcante, com muito diálogo com a Câmara, com o Poder Judiciário, com toda a sociedade civil. “Temos grandes desafios na área da saúde, inclusive pós-pandemia, e o mesmo ocorre na educação, na infraestrutura, no meio ambiente”, afirma João Donizeti, que defendeu o apoio ao pequeno e médio empreendedor, a valorização da saúde pública e oferecimento de auxílio a quem foi mais prejudicado pela pandemia. O parlamentar observou que seu perfil como político é no sentido de buscar consensos e encontrar caminhos. Também elogiou a habilidade e articulação do presidente da Câmara, Cláudio Sorocaba (PL), na condução dos trabalhos legislativos e no diálogo com a mesa diretora.

Leis aprovadas – O vereador discorreu sobre algumas leis de sua autoria, como a Lei 7.974, de 16 de outubro de 2006, que instituiu o “Sistema Municipal de Preservação das Nascentes e Mananciais”, prevendo o cadastramento e monitoramento dessas nascentes no Município de Sorocaba. Também falou da Lei 9.265, de 17 de agosto de 2010, que torna obrigatório o uso de sacolas retornáveis, biodegradáveis ou oxibiodegradáveis nos hipermercados. 

Falando, ainda, de leis, projetos e outras ações de sua autoria em defesa dos animais, João Donizeti reputa como fundamental para sua visão de mundo não antropocêntrica o trabalho das entidades de defesa dos direitos dos animais, com quem conta muito ter aprendido ao longo do tempo. “A libertação dos animais não humanos é uma agenda polêmica, mas é o grande desafio da sociedade humana no século XXI”, afirmou, abordando, ainda, outras questões. A entrevista ficará disponível nas redes sociais da Casa.