25/08/2021 16h04
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Secretários também responderam questionamentos dos vereadores durante audiência pública na Câmara Municipal

Secretário de Administração, Fausto BossoloDando sequência às apresentações das secretarias municipais referentes ao Plano Plurianual do Município de Sorocaba (PPA) para o quadriênio 2022–2025, realizadas na Câmara Municipal na tarde desta quarta-feira, 25, o Secretário de Administração, Fausto Bossolo, apresentou o plano de ações e o orçamento da pasta previstos para o período.

Segundo ele, para 2022 está previsto um orçamento total de R$ 31,4 milhões para a Sead, divididos entre despesas com custeio, investimentos e recursos humanos. Para os anos seguintes, o orçamento previsto apresentado foi de R$ 32,2 milhões em 2023; R$ 33 milhões em 2024; e R$ 38,1 milhões em 2025.

O secretário apresentou em seguida o orçamento dos dois principais programas relacionados à pasta, Desenvolve Sorocaba e Mobilidade Total, com o detalhamento das ações previstas e os respectivos custos. As ações compreendem grandes obras viárias, de mobilidade, viadutos, sistemas de drenagem, entre outros. 

Abrindo os questionamentos dos vereadores, Luis Santos (Republicanos) questionou a previsão da construção de uma passagem subterrânea entre as avenidas Antônio Carlos Comitre, Washington Luiz e Barão de Tatuí. “Há anos estamos cobrando um viaduto ligando a Rua Bento Jequitinhonha à Avenida Arthur Fonseca, que é muito mais importante, mas não está no planejamento”, afirmou o parlamentar, sugerindo outras obras em diferentes partes da cidade. O secretário respondeu que anotou as reivindicações e afirmou que o financiamento para as obras permite certa flexibilidade, então as sugestões serão avaliadas e poderá haver mudanças nas ações.

Luis Santos cobrou também que a administração pública aproveite melhor as contrapartidas e ações mitigadoras de empreendimentos grandes que estão vindo para Sorocaba. “Essas contrapartidas deveriam estar no PPA para sabermos como cada empresa irá colaborar”, disse o vereador.

A vereadora Iara Bernardi (PT) se queixou que obras foram definidas para utilizar recursos de financiamentos internacionais aprovados pela Câmara sem consultar os vereadores. “Qual foi o fórum que decidiu essas obras se não fomos consultados?”, questionou. Bossolo respondeu que a Prefeitura está à disposição para dialogar e reiterou que os financiamentos proporcionam flexibilidade para que o município se adeque. “Cabe diálogo com a Câmara como sempre o governo Rodrigo Manga abriu aqui na Casa”, disse o secretário.

O vereador Salatiel Hergesel (PDT) questionou o aumento do custo de gestão de frotas e veículos detalhos no orçamento, indo de R$ 2,5 milhões em 2024 para R$ 4 milhões em 2025. Bossolo explicou que para o último ano foi acrescentada uma estimativa para fazer a reforma da garagem e melhorias estruturais para beneficiar os trabalhadores que lá atuam.

Por fim, os vereadores Fábio Simoa (Republicanos) e Fausto Peres (Podemos) apresentaram diversas sugestões de obras que julgam serem essenciais para a cidade, mas não foram contempladas na lista apresentada pela secretaria. O titular da pasta disse que todas as sugestões foram anotadas e serão avaliadas pela Prefeitura.

Secretário de Relações Institucionais e Metropolitanas, Luiz Henrique GalvãoRelações Institucionais e Metropolitanas – O secretário Luiz Henrique Galvão fez uma breve apresentação do orçamento de sua pasta, no montante de R$ 1,39 milhão em 2022; R$ 1,43 milhão em 2023; R$ 1,5 milhão em 2024; e R$ 1,57 milhão em 2025 – cujo valor é destinado majoritariamente para recursos humanos. Outros gastos minoritários citados referem-se à aquisição de novos computadores, manutenção de aparelhos de ar-condicionado e investimentos dentro do prédio da secretaria.

Os vereadores Luis Santos, Salatiel Hergesel, Fábio Simoa e Fausto Peres parabenizaram o secretário pelo diálogo promovido entre o Executivo e a Câmara Municipal, ressaltando a importância da proximidade dos poderes.

Já Iara Bernardi reclamou da apresentação de projetos em sessões extraordinárias sem tempo para maior discussão com o Legislativo. “É preciso respeitar o tempo da Câmara e do trabalho das comissões”, afirmou. A vereadora pediu também que a Secretaria de Relações Institucionais dê mais atenção aos conselhos municipais, que na opinião dela estão sendo relegados pelo Executivo. O secretário respondeu que o Executivo se comprometeu a marcar uma reunião com representantes dos conselhos com o prefeito para entender as demandas deles.