11/11/2021 10h27
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Esses foram alguns dos temas abordados pelo vereador, que também falou de passaporte sanitário e doenças raras, entre outros temas

A frente parlamentar sobre doenças raras, a implantação da Operação Delegada em Sorocaba, a exigência do passaporte sanitário e os trabalhos da CPI dos Livros foram questões abordadas pelo vereador Vinícius Aith (PRTB) em entrevista ao “Jornal da Câmara”, da TV Câmara, na manhã desta quinta-feira, 11, antes da sessão ordinária da Câmara Municipal. Na entrevista, conduzida por Priscilla Radighieri e Amanda Mendes, o vereador também falou de sua atuação nos bairros, entre outras ações.

Presidente da CPI dos Livros, que realizou sua primeira reunião no mês de outubro, Vinícius Aith disse que a comissão está em fase de requisição de documentos, alguns muito extensos, com mais de mil páginas, que demandam análise mais demorada. “Queremos fazer uma CPI técnica, para apurar os fatos, não uma CPI política. A população merece transparência. Foram mais de 30 milhões de reais em 1 milhão de livros num momento em que as escolas estavam paradas. E cerca de 120 mil livros são inapropriados para as crianças de sete e oito anos de idade. No mínimo, faltou planejamento”, afirma, observando que, provavelmente, haverá uma ou duas oitivas da comissão ainda neste ano.

Autor da Resolução nº 497, que cria a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Doenças Raras, Vinícius Aith explicou que a frente encampa uma iniciativa nacional da ministra Damares Alves, do Ministério da Família, que, no Estado é encabeçada pela deputada Valéria Bolsonaro (PRTB). “A deputada me procurou para que encampasse esse projeto em Sorocaba; gostei muito da proposta e, com o apoio da Casa, criamos a frente parlamentar”, observa, destacando que a maioria de suas emendas parlamentares foram destinadas a entidades que atendem pessoas com deficiência.

Melhorias nos bairros – O vereador esteve recentemente na Vila Fiori, com o prefeito Rodrigo Manga, quando tratou com os moradores de demandas do bairro, sobretudo relativas à regularização fundiária. “Existem alguns problemas com as casas do bairro, e precisamos fazer alguns desmembramentos, para poder levar benfeitorias para cerca de 150 famílias”, observa, falando também de sua atuação na Zona Leste e citando como exemplo o projeto de revitalização do Parque dos Espanhóis, em parceria com a empresa Splice. “Queremos trazer as famílias de volta para aquele parque, pois, hoje, o parque está escuro, com moradores de rua e usuários de drogas, o que facilita a prática de crimes”, disse.

Vinícius Aith contou que trabalhou junto ao prefeito Rodrigo Manga para o retorno da Operação Delegada em Sorocaba, uma parceria entre a Prefeitura de Sorocaba e a Polícia Militar para aumentar o policiamento nas ruas da cidade. “Serão de oito a dez viaturas a mais fazendo as rondas e atuando especificamente no combate aos pancadões, que tem tirado o sono da população”, disse.

Macas do Samu – O parlamentar também é autor do Projeto de Lei Ordinária 248/2021, que proíbe a retenção de macas das ambulâncias do Samu, do Corpo de Bombeiros Militar e de outras unidades móveis pré-hospitalares de atendimento de urgência. “As pessoas reclamam que falta ambulância na cidade. Sem dúvida, precisamos de mais ambulâncias, mas a retenção de macas também é um problema”, afirma Vinícius Aith, explicando que, quando um hospital segura uma maca, isso atrasa o atendimento do Samu. Leis semelhantes, segundo ele, já foram implantadas em outras cidades e estão dando certo.

O vereador também falou sobre a audiência pública que discutiu a implantação do passaporte sanitário em Sorocaba, na tarde de quarta-feira, 10. “Foi uma audiência muito boa. Foram quatro horas de audiência pública, com intensa participação, tanto presencial quanto virtual”, afirma Vinícius Aith, que é autor do Projeto de Lei nº 325/2021, que proíbe a instituição do passaporte sanitário em Sorocaba. Para Vinícius Aith, o passaporte sanitário é mais uma estratégia de segregação da população, perpetrada por grupos políticos que querem dividir a sociedade.