16/05/2022 13h51
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O titular da pasta, coronel Vitor Gusmão, apresentou os dados orçamentários e respondeu questionamentos dos vereadores.

Com um orçamento estimado em R$ 54,5 milhões para o exercício de 2023, a Secretaria de Segurança Urbana, por meio de seu titular, o coronel Vitor Gusmão, apresentou os dados orçamentários da pasta para o próximo ano. Do montante do orçamento estimado, R$ 5,7 milhões são para custeio, R$ 47 milhões para recursos humanos e R$ 1,6 milhão para investimentos. O secretário elencou as ações previstas, entre as quais, estão constam: capacitação de agentes, compra de equipamentos, ampliação do videomonitoramento, implantação de muralha eletrônica e prevenção do tráfico de drogas, campanhas de segurança pública, proteção à mulher e ronda escolar.

O vereador Luis Santos (Republicanos) discorreu sobre a sensação de segurança, enfatizando que ela difere do estado de segurança, e observou que a sensação de insegurança tem crescido, devido ao aumento de furtos e roubos, inclusive de residências. “Muitas casas, roubadas são depredadas. Imagino o que isso significa para uma família. O lar é o castelo da família. Imagine encontrar esse lugar violado”, afirmou. Luis Santos defendeu que o trabalho de segurança comunitária, feito com a Polícia Militar, seja intensificado também com uma participação maior da Guarda Civil Municipal. O vereador indagou sobre a muralha eletrônica e o secretário informou que, para 2023, estão prevista 45 muralhas eletrônicas.

Questionado pelo vereador Fabio Simoa (Republicanos), o secretário respondeu que o monitoramento inteligente teve o contrato finalizado, sem previsão de renovação. Já a muralha eletrônica Está em funcionamento com câmera da Urbes e existe um projeto piloto de monitoramento para segurança pessoal. O coronel Vitor Gusmão ainda falou sobre a expectativa de concurso para compensação de recursos humanos da Guarda Civil Municipal (GCM), e disse que a construção de uma nova sede para a GCM não está provisionada, pois envolve outras secretarias.

A vereadora Iara Bernardi (PT) questionou a necessidade de aumento do efetivo da GC, que estaria assumindo funções que são de responsabilidade da Polícia Militar e não do município. “A PM faz cada vez menos e a prefeitura assume cada vez mais”, disse, alertando para a falta de repasse de recursos estaduais. O secretário explicou que a municipalização da segurança é uma tendência.