Secretária Fernanda Burattini apresentou planos da pasta e respondeu a questionamentos sobre gastos com eventos
Com orçamento estimado em R$ 9,264 milhões para o exercício de 2023, a Secretaria de Comunicação, por meio de sua titular, a secretária Fernanda Burattini, apresentou os dados orçamentários da pasta para o próximo ano. Do montante do orçamento estimado, R$ 6,211 milhões são para custeio, R$ 2,973 milhões para recursos humanos e R$ 80 mil para investimentos.
A secretária explicou que as metas da pasta mudaram em relação ao governo anterior, buscando a ampliação dos canais de comunicação “para abranger todas as comunidades, todas as populações, de todos os perfis”. Burattini exemplificou a ampliação dos canais citando o trabalho em andamento com o site da prefeitura, que passará por mudanças para se tornar mais responsivo (adaptado para telas de smartphones), e a elaboração de um aplicativo que reunirá todas as comunicações e serviços direto no celular.
Fernanda Garcia (PSOL) questionou se consta do orçamento da secretaria a realização de campanhas relacionadas ao combate à violência doméstica e familiar. A secretária afirmou que atualmente o tema em foco das campanhas é o abuso e violência contra crianças e adolescentes, mas que acredita estar na pauta, logo em seguida, a temática da violência doméstica e familiar.
A vereadora destacou também o valor de R$ 720 mil divulgado pela secretaria para a ação “Eventos Oficiais” e questionou quanto custa à Prefeitura cada evento de inauguração de próprios na cidade. Burattini explicou que os eventos realizados são de dois tipos: o chamado “start”, onde são anunciadas as obras a serem realizadas, e as inaugurações em si, quando os serviços são concluídos efetivamente.
Quanto ao “start”, a secretária afirmou que o valor gasto é reduzido, muitas vezes utilizando apenas recursos internos da pasta, tais como aparelhos de som e tendas. Já as inaugurações, segundo ela, demandam investimentos maiores, porque o evento conta com serviços para a população, tais como divulgação de cursos da Uniten; aferição de pressão e exames de glicemia; Ônibus Rosa e Azul; Procon Móvel e atendimentos do PAT.
Fernanda Garcia se queixou de que os eventos de inauguração disponham de tais recursos, enquanto eventos da sociedade não tenham essa disponibilidade. “É ruim quando sociedade organiza algum evento e não tem direito à mesma estrutura, tenda, banheiro químico. Ruim quando vemos esse valor de R$ 700 mil apenas para as inaugurações”, criticou a vereadora.