20/06/2022 09h05
atualizado em: 20/06/2022 09h22
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O vereador recebeu denúncias de pais sobre conteúdo lésbico em filme indicado para crianças

Depois de receber reclamações de vários pais de crianças, preocupados com o conteúdo de uma nova animação da Disney/Pixar, que dá continuidade a uma série vista em todo o mundo, o vereador Vinícius Aith (PRTB), membro da Comissão Permanente dos Direitos da Criança, Adolescente e Juventude da Câmara Municipal de Sorocaba, entrou com uma representação junto ao Ministério Público, para que a empresa responsável pela produção cinematográfica seja oficiada imediatamente por conta de conteúdo impróprio identificado.

O parlamentar argumenta que a pessoa jurídica realizou lançamento da nova produção cinematográfica, denominada Lightyear, a partir do dia 15 deste mês, que trata do personagem Buzz Lightyear, um astronauta de brinquedo que passa por diversas aventuras, tendo marcado de forma latente a infância de muitas crianças e até mesmo adultos; sendo o conflito presente na atual versão uma cena na qual duas mulheres se beijam, tratando-se de elemento extremamente complexo da sexualidade humana, sendo apresentado de forma não explicativa e não acompanhada.

O documento cita artigos do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e até do Código de Defesa do Consumidor, atentando ao fato de que crianças e adolescentes estão em construção de suas estruturas psicológicas e que tal desenvolvimento não tem como oportuna a exposição a qualquer tipo de informação ou conceito. “Expor o público infantil e adolescente a tema tão complexo e controvertido como a homossexualidade significa desconsiderar essa condição peculiar de pessoas em desenvolvimento que é parte inerente ao menor”, descreve a petição.

O vereador requer que a empresa responsável pelo longa-metragem seja proibida de exibir o conteúdo da maneira como foi editado, ou ainda que a cena do beijo lésbico seja suprimida da animação a ser exibida no território nacional, entre outras medidas protetivas a fim de resguardar os direitos de crianças e adolescentes. “Mais de uma dezena de países já conseguiram impugnar a apresentação do filme com o atual conteúdo, mostrando-se desnecessário o apelo à sexualidade”, concluiu Vinícius Aith.

(Assessoria de Imprensa – Vereador Vinícius Aith/PRTB)