O vereador e presidente da Câmara Municipal de Sorocaba requer ao Executivo a realização de estudos nesse sentido
Com o objetivo de minimizar os impactos ambientais da Marginal Direita do Rio Sorocaba, o vereador Luis Santos (Republicanos), presidente da Câmara Municipal, reivindica ao Executivo a realização de estudo técnico com o objetivo de viabilizar a construção da referida marginal direita de forma suspensa, tipo viaduto, com um parque linear na margem direita do Rio Sorocaba, no perímetro que compreende as ruas XV de agosto e Padre Madureira.
O vereador formulou o pedido por meio de requerimento destacado a aprovado na Câmara de Sorocaba, na sessão ordinária desta quinta-feira, 20. “O objetivo da minha proposta é trazer uma alternativa com menos impacto ambiental ao projeto de construção de uma marginal direita do referido rio”, explica Luis Santos, observando que o projeto da Marginal Direita prevê que ela terá 1.800 metros de extensão, contando com dois sentidos de circulação, além de ciclovias e pista de caminhada.
O presidente da Casa conta que solicitou estudos por parte do Cadi (Centro de Aceleração Desenvolvimento e Inovação), desenvolvido por Jéssica Pedrosa e ilustrado pelos servidores da Câmara, Rafael Alves, coordenador de Qualidade Gráfica da Câmara, e a designer Kethelly Ligia de Oliveira, que integra o setor. “A minha proposta preserva a área de várzea, a mata ciliar ali existente, que é muito bonita. Então, proponho a construção de um parque linear embaixo da linha elevada, sem prejuízo das árvores existentes no local”, explicou Luis Santos, que teve apartes de vários vereadores em apoio.
Em seu requerimento, Luis Santos observa que o projeto de construção da Marginal Direita tem o intuito de melhorar a mobilidade urbana, mas traz em seu arcabouço possíveis danos ambientais, tais como cortes e aterros, supressão de vegetação nativa e impermeabilização da margem do rio. “A proposta de uma via marginal suspensa possibilitaria conciliar a melhoria da mobilidade urbana com a preservação ambiental”, argumenta Luis Santos.
Para o presidente do Legislativo sorocabano, a proposta de se construir a via marginal suspensa contribuiria para otimizar a mobilidade urbana da cidade, enquanto o parque linear, ao nível do chão, com áreas para caminhada, ciclovias e espaços de lazer, fomentariam o bem-estar e a preservação ambiental, evitando, sobretudo, a supressão de árvores e preservando a área de várzea.