João Donizeti considera urgente construção de marginais em ambos os sentidos da Castelo Branco

Ressaltando que a Rodovia Castelo Branco é uma das principais vias de transporte do Brasil, funcionando como eixo estratégico de interligação entre a Região Metropolitana de São Paulo e o Centro-Oeste Paulista, o vereador João Donizeti Silvestre (União Brasil) considera imprescindível e urgente a implantação de marginais em ambos os sentidos da referida rodovia. O parlamentar defendeu essa tese por meio de requerimento destacado e aprovado na Câmara Municipal de Sorocaba, na sessão ordinária desta quinta-feira, 15.

João Donizeti explica que a Via Colinas detém a concessão do trecho de 25 quilômetros da Rodovia Presidente Castelo Branco, compreendido entre o Km 79+380 e o Km 129+600. “Neste trecho, encontram-se instaladas grandes empresas, como por exemplo a JCB, e empreendimentos de destaque como o Jockey Clube de Sorocaba, que contribuem para o aumento do fluxo de veículos e para a importância econômica da região”, afirma.

Para o parlamentar, o elevado volume diário de tráfego, incluindo veículos de passeio, de carga e de transporte coletivo, torna indispensável a adoção de medidas para melhoria da fluidez viária. “A construção de vias marginais ao longo deste trecho contribuirá significativamente para a separação de fluxos locais e de longa distância, aumentando a segurança e a eficiência do tráfego”, argumenta João Donizeti, lembrando que, na altura do Km-84 da Castelo Branco está sendo implantado um grande parque temático da empresa Cacau Show, o que deve aumentar ainda mais o fluxo de veículos na região.

Em razão disso, João Donizeti indaga se há estudos ou projetos em andamento para a implantação de vias marginais no trecho sob concessão da Via Colinas (Km 79+380 ao Km 129+600) e, caso existam, o vereador quer saber o trecho exato, o cronograma previsto para a execução das obras e se a concessionária já realizou estudos de impacto viário em razão da implantação do parque temático da Cacau Show. 

“Queremos saber se há dados sobre o volume de tráfego na região e se a concessionária identificou pontos críticos de congestionamento ou riscos à segurança viária no trecho mencionado”, diz João Donizeti, que também indaga se a implantação de vias marginais faz parte de alguma obrigação contratual prevista na concessão atual e se há tratativas com o Governo do Estado ou com a Artesp para viabilizar essas obras.